Autor Valéria Centeville –
Já atendi muitas mulheres que namoravam ou até haviam se casado com maridos que mais pareciam serem seus filhos. Ou seja, maridos dependentes emocionalmente e até financeiramente de suas mulheres. Os filhos dependem dos pais até alcançarem uma certa idade. Com o passar do tempo, espera-se que desenvolvam sua independência financeira e emocional, com um Eu capaz de sustentar a si mesmo, decidir e buscar soluções, com coragem e disciplina.
Há casos, porém, de homens e também mulheres que não conseguiram alcançar essa maturidade psíquica e acabam se associando com alguém que cuida como se fosse uma mãe ou um pai. Já vi vários casais em que o marido chamava a esposa de mãe e a esposa chamava o marido de pai, mesmo na ausência dos filhos. Lembro-me de um marido que vivia lembrando sua esposa de que ela precisava escovar os dentes, tomar banho…etc., como se fosse mesmo um pai cobrando as obrigações básicas de higiene.
Lembro-me de uma esposa que sempre escolhia as roupas que o marido iria vestir, até mesmo quando ele ia encontrar a amante dele. Ela dava broncas nele e o colocava de castigo quando ele ultrapassava os limites dela. Fazendo Regressões de memória, observei casos em que, de fato, a esposa havia sido mãe do seu marido da vida atual e, sem perceber, continuavam repetindo os mesmos papéis familiares do passado (de uma vida passada). Isso é mais comum do que se imagina. Em casos assim, a conscientização dos papéis familiares vividos no passado pode ajudar muito na libertação deles e na formação de novos lugares familiares e sociais.
Outra situação muito comum são mulheres traumatizadas por homens agressivos que passam a escolher homens muito passivos e imaturos para namorar. O problema de escolher um “filho” para namorar e até casar é que, com o passar do tempo, elas normalmente acabam sentido falta de um marido maduro ao seu lado. Queixam-se de que o marido-filho não tem atitude, não ajuda, não sabe fazer nada e é acomodado, deixando todo o trabalho para elas.
Nesses casos, é importante tratar as personalidades passadas e subpersonalidades (momentos da vida atual) que estiverem carregando traumas de relacionamentos. Os homens-filhos também precisam de tratamento para desenvolverem suas autonomias emocionais. Muitas vezes, uma terapia de casal se faz necessária para melhorar o relacionamento.
A Terapia Regressiva já ajudou muitas pessoas a melhorarem seus relacionamentos.
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Gratidão, paz e luz!
Valéria Centeville
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