Autor Valéria Centeville –
Existem os relacionamentos impostos (pessoas da família, do trabalho etc.) e os relacionamentos voluntários, aqueles que nós escolhemos (amigos, namorado etc.). Em todos eles existem conflitos, ora mais, ora menos. Chamo de conflitos as opiniões contrárias e os pontos de vista diferentes. Isso é normal e faz parte dos relacionamentos humanos, pois não existem duas almas iguais. Existem sim almas gêmeas, pessoas que combinam e se sentem felizes juntas na maior parte do tempo. Mas mesmo as almas gêmeas podem ter opiniões diferentes sobre determinados assuntos.
A sabedoria está em conciliar pontos de vista divergentes. Eu gosto de bolo de chocolate e meu marido prefere o de laranja. Posso fazer um bolo ora de um sabor, ora de outro ou então fazer um de cada. Parece-me uma solução democrática. Eu não gosto de lavar louças e ele também não. Podemos combinar que cada dia é a vez de um lavar a louça. É importante também que os acordos sejam cumpridos.
Afinal de contas, ninguém gosta de pessoas que não têm palavra. É claro que, às vezes, seu parceiro pode chegar em casa exausto, doente, com uma gripe, sem forças para cumprir a parte dele naquele dia ou mesmo naquela semana. E também não custa nada ajudar até que ele se recupere. Isso é parceria. Um ajudar o outro no que puder. Há vários possíveis acordos e isso só depende de cada casal.
Uma mulher pode gostar de cuidar da casa e dos filhos enquanto seu marido é o provedor que sustenta a casa no sentido financeiro. Se ele estiver de acordo, tudo bem. Há casais felizes até hoje nesse tipo de parceria. O inverso também existe e não há nenhum problema se os dois estiverem satisfeitos. O mais comum hoje em dia é os dois serem provedores e dividirem as despesas da casa. Neste caso, entendo que as tarefas domésticas também devem ser compartilhadas. Parece-me justo.
O cuidado com os filhos também. É tudo uma questão de combinar e fazer acordos da forma mais equilibrada possível. Às vezes, os casais apresentam dificuldades para se entenderem e, nesses casos, uma terapia de casal pode ajudar bastante no sentido de gerar uma parceria saudável. Às vezes, um fala A e o outro entende B, pois as configurações psíquicas e os mapas mentais são diferentes. Por isso, é necessário ter paciência para conversar e entender o ponto de vista do outro em vez de desistir do relacionamento logo que encontrar as primeiras dificuldades.
Afinal de contas, não somos perfeitos e o companheiro ou companheira também não é. Um dos grandes segredos dos relacionamentos amorosos felizes é a paciência e a tolerância. Também a flexibilidade, a capacidade e disponibilidade para negociar e resolver conflitos. Pois os relacionamentos não nascem prontos. Eles são construídos, tal como uma casa, um projeto, uma faculdade ou um quebra-cabeças. É necessário ter disposição para conversar, ceder às vezes e receber as gentilezas do outro.
Relacionamento é uma troca e sempre vai ser. As rosas são lindas e cheirosas, mas têm espinhos que podem machucar. Assim também são os relacionamentos. Por isso, é necessário aprender a lidar com eles. Tudo se aprende e é por isso que estamos aqui neste Universo. Relacionamentos também são aprendizados e podem melhorar cada vez mais.
A Terapia de casal já ajudou muitas pessoas a superarem seus desafios e dificuldades.
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Gratidão, paz e luz,
Valéria Centeville
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