O Medo da Solidão

Autor Valéria Centeville –

Percebo que muitas pessoas sentem medo de ficar sozinhas. Algumas fazem tudo pelos outros, esquecendo-se de si mesmas por temerem a rejeição e o abandono. Há casos de mulheres, principalmente, que suportam agressões contínuas, verbais e até físicas de parceiros, não por amor, mas por medo da solidão. Às vezes, me pergunto: “Que solidão é essa?”, se estamos todos conectados, unidos energeticamente?

Uma pessoa já mora num lugar coletivo, cheio de vizinhos, quando vive numa cidade populosa como São Paulo. Quando sai na rua, vê mais pessoas e tantas outras no seu trajeto rumo ao trabalho. Então, aparece a explicação: O medo é de não ter com quem contar. E eu me pergunto: É possível contar com um parceiro agressivo? Quem garante? Contar, como assim? Aí não há resposta lógica, mas, sim, desculpas dirigidas ao Ego.

Uma mulher que vive com um companheiro agressivo não deveria temer a solidão, pois ela já está sozinha. Precisa sim, reconstruir sua auto-estima, seu senso de valor próprio e sua autonomia emocional. As regressões de memória podem ajudar muito, pois fazem com que a pessoa se desligue emocionalmente de situações de solidão e sofrimento que passou em outras vidas, facilitando o enfrentamento do problema na vida atual.

Vou dar um exemplo fictício baseado em casos reais para ilustrar o que quero dizer.

Felícia buscou terapia por não aguentar mais apanhar do marido alcoólico, depois perdoá-lo, achando que ele iria mudar e apanhar novamente. Fazia dez anos que estava presa neste círculo vicioso sem conseguir sair com as próprias forças. Decidiu buscar ajuda pois não suportava mais e temia morrer, já que a violência havia aumentado com o passar dos anos.

No processo terapêutico, seus mentores lhe mostraram vidas passadas em que ela havia repetido esse mesmo padrão de se apegar a relacionamentos violentos e insatisfatórios. De maneira inconsciente, sua alma estava se punindo por erros cometidos no passado, acreditando que merecia sofrer em relacionamentos ruins.
Na medida em que vieram à consciência as amarras do passado, ela pôde ir se desprendendo e se libertando do processo de auto-punição. Foi necessário se perdoar pelas falhas do passado, entendendo-as como parte do processo evolutivo.

Sua auto-estima foi recuperada e Felícia pôde romper o relacionamento danoso no qual estava inserida. O amor-próprio lhe trouxe novo emprego, mais prosperidade, amigos novos e uma qualidade de vida que nunca havia sonhado antes. Felícia passou a se permitir amar e ser amada também, iniciando um relacionamento novo, baseado no amor recíproco.

A pior solidão é abandonar a si mesmo, estar contra si mesmo, num processo autodestrutivo. Nascemos para o amor e não para a solidão e a dor.

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Gratidão, paz e amor!

Valéria Centeville
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