Você é feliz?

Autor Valéria Centeville –

Acredito que não existe uma fórmula para ser feliz. Uma pessoa pode precisar se casar e ter filhos, ter um emprego estável para se sentir segura, feliz e realizada. Outra pode abominar essa idéia e achar que felicidade é viver viajando. Ambas estão certas, pois o que satisfaz uma não irá, necessariamente, satisfazer a outra.

Isso vale também para a escolha profissional. Uma alma que encarnou com a missão de ser fisioterapeuta irá sentir prazer praticando essa profissão e não outra. Uma pessoa que veio para ser humorista e animar os outros provavelmente não se sentirá bem trabalhando num escritório de advocacia ou realizando um trabalho burocrático. A preocupação dos pais quanto à escolha profissional dos filhos é válida, mas os pais deveriam ter o papel de orientar, esclarecer, ajudar o filho a refletir sobre o futuro, mas nunca desanimá-lo, dizendo que tal profissão é ruim. Não existe profissão ruim, na minha opinião, pois todas elas são úteis para a sociedade.

O universo é equilibrado, acredito que Deus envia cada alma para realizar uma missão diferente. Para encontrar a missão, a pessoa precisa olhar para dentro de si e observar aquilo que sente prazer em realizar. É nesse prazer que ela irá encontrar sua missão. O universo conspira para que a pessoa seja feliz, realizando sua missão de alma e não o contrário.

Se uma pessoa não está feliz, ela precisa buscar entender o por quê de sua infelicidade. Não me refiro a momentos desagradáveis, mas sim à predominância do sentimento de infelicidade na vida de uma pessoa. Isso precisa ser melhor compreendido para ser modificado. Pode ser que esteja na profissão inadequada, pode ser que esteja assumindo uma postura diante da vida que não lhe faz bem.

Por exemplo, uma pessoa que sempre reage culpando os outros quando fracassa está tendo uma postura que traz sofrimento não só para ela mesma como também para os outros. Outra que sempre reage desistindo quando fracassa também está tendo uma postura imatura. O ideal seria continuar tentando, caso queira triunfar. Afinal de contas, quantas vezes caímos antes de aprendermos a andar? Muitas, não é mesmo?

Reagir sempre com raiva diante das frustrações também não é o ideal, pois a raiva é um veneno para alma a curto, médio e longo prazo. Pode gerar agressividade, doenças psicossomáticas diversas, incluindo depressão.

A reação de tristeza profunda também não é adequada, pois gera doenças, desânimo, depressão, entre outros males. A tristeza precisa passar, após um certo período, para que a alegria possa nascer de novo.

O ideal mesmo é aceitar o que deu errado e tentar corrigir, aprender com os erros na medida do possível, sem exigir perfeição de si mesmo nem dos outros, pois aqui ninguém é perfeito. Fácil escrever, mas nem sempre é fácil praticar. E é por isso que estamos aqui, para evoluirmos, dentro de nossa imperfeição terrena.

Quanto mais evoluído é um espírito, mais tolerante será, pois sabe que as falhas fazem parte do aprendizado.

Acredito que a felicidade está em aceitar a própria alma, a missão que tem e realizá-la da melhor forma possível, incluindo os erros e acertos que fazem parte da jornada evolutiva. Portanto, se você não é feliz na maior parte do tempo, há algo errado que precisa ser visto e corrigido. Se você tem mais momentos felizes do que tristes e se sente realizado, parabéns! Continue assim.

Paz e amor a todos!

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Valéria Centeville
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