Violência doméstica não é normal!

Autor Valéria Centeville – 

Ao longo da minha jornada como terapeuta espiritual, já atendi muitas mulheres que sofriam violência doméstica e achavam isso normal. Traziam a dor em seus corpos físicos, emocionais e mentais como se fosse um carma que teriam que pagar para o resto da vida. Estavam presas, na verdade, em seus próprios medos e crenças negativas limitantes, pois acreditavam que continuar sendo violentadas iria trazer algum benefício futuro. Sempre acreditei que um Deus justo e bom não iria querer que uma pessoa ficasse presa numa situação de violência passivamente aceitando seu destino sem nada fazer para mudá-lo.

Descobri que Deus não prende ninguém, pois quem se prende é a própria pessoa que acredita que não pode sair de uma situação difícil. Pelas leis da física quântica, os fatos dependem do observador. Se este acredita que é possível mudar uma realidade, o que ele acredita pode se manifestar. Quando não acreditamos que podemos mudar nossa realidade, ou seja, quando estamos presos no papel de vítima, não conseguimos mudar. A prisão começa dentro e se manifesta fora, na realidade exterior.

Vou ilustrar o que digo com um exemplo. Beatriz (nome fictício) chegou ao consultório queixando-se de uma depressão que já havia se arrastado por anos. Nenhum remédio fazia mais efeito. Claro que não, pois já estava na hora de mudar os pensamentos que tinha sobre si mesma e sobre a vida. Crescera num ambiente doméstico complicado, com uma mãe submissa e um pai ausente dominado pelo álcool. Acreditava que a vida era difícil e que o casamento tinha que durar para sempre, pois observou sua mãe por anos a fio apanhando do marido e dizendo que era “melhor estar num casamento ruim do que ser uma mulher divorciada”, que “ruim com ele, pior sem ele!”.

Essas crenças negativas e limitantes entraram em sua mente e, sem que ela percebesse, guiaram suas escolhas amorosas. Quando deu conta de si, já estava com 50 anos e não conseguia sair de uma situação de violência doméstica. Achava que tinha que ser assim, que assim Deus quis. E ninguém entendia sua depressão, talvez nem ela própria, de forma consciente. Conversando com os mentores espirituais, compreendemos que o quadro grave de depressão que se arrastava por anos a fio era um reflexo dos gritos da sua alma, que ansiava por liberdade, que queria ao menos uma vez na vida se expressar e ser ouvida.

Se não fosse ouvida por bem, que o fosse por mal. Afinal de contas, o mal sempre serve ao bem. Uma doença sinaliza que há algo errado que precisa ser mudado. Através de sessões de terapia espiritual, com o auxílio dos mentores espirituais (guias que ajudam a pessoa em sua evolução), Bia pôde começar a entender as causas verdadeiras da sua depressão: havia sufocado os gritos da sua alma por anos a fio, acreditando que com remédios iria conseguir fazer com que ela se calasse. Sua alma queria liberdade, queria simplesmente realizar seu potencial, manifestar a si mesma e, com isso, ajudar Beatriz em sua evolução e também a humanidade como um todo.

Beatriz não permitia porque se considerava fraca, burra e incapaz. Sua força estava reprimida dentro dela mesma, presa dentro de suas crenças de inferioridade. Achava que não tinha nenhum talento, nenhuma habilidade que pudesse se transformar num produto ou serviço pra oferecer para as pessoas. Mas estava enganada e, com a ajuda da espiritualidade que trouxe clareza de pensamentos para Beatriz, ela conseguiu perceber o quanto havia pessoas que admiravam seu jeito acolhedor e seus dons de cozinhar. Muitas pessoas se deliciavam com seus pratos e estavam dispostas a comprá-los, caso estivessem à venda.

Graças à ajuda dos seus guias espirituais, não demorou até que Beatriz conseguisse perceber que seria capaz de se sustentar sozinha, sem a ajuda do marido que a espancava quase que diariamente. Também entendeu que nenhum Deus justo e bom iria querer que ela continuasse sofrendo num casamento sem amor. Se Deus é amor, ela já havia aprendido a lição que deveria e já estava em condições de se libertar daquele sofrimento que a havia afligido por anos.

Com a ajuda de pessoas queridas, começou vendendo marmitas e, tão logo quanto possível, montou um restaurante que cresce a cada dia, pois Beatriz cuida dos pratos pessoalmente, com amor e carinho. Sua alma hoje está realizada, feliz, oferecendo para as pessoas aquilo que ela tem de melhor: o dom de cozinhar. Hoje Beatriz não precisa mais de remédios para depressão e ensina mulheres que estão doentes a se amarem e respeitarem seus sentimentos. Beatriz se sente feliz e realizada, casou-se novamente, agora com um homem que a ama e respeita.

 

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Gratidão, paz e luz,

Valéria Centeville

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