Depressão e crise

Autor Valéria Centeville –

A depressão está relacionada com tristeza, medo, raiva e frustração. Por que a vida não é do jeito que se espera? Por que aquele que prometia ser um grande amor não deu certo? Por que perdi meu emprego? Por que as coisas não dão certo pra mim? Essas são questões que podem passar na mente de qualquer pessoa, mas que podem ficar persistindo na mente de quem está deprimido.

Cada pessoa tem seu ponto fraco e, quando um ou mais pontos fracos de uma pessoa são atingidos, ela corre o risco de ficar deprimida. Uma pessoa que super valoriza seu trabalho pode ficar deprimida caso perdê-lo, de repente. A perda de um grande amor ou de um ente muito querido também pode provocar depressão. A perda da juventude, do dinheiro, do status, do poder, da beleza, de uma competição, também podem gerar depressão. Em todos os casos, o que há em comum é o sentimento de impotência perante os acontecimentos. Por que a vida me pregou esta peça?

Não tenho essa resposta, mas posso garantir que o primeiro passo para sair da depressão é aceitar a situação, seja ela qual for, por mais difícil que seja, e parar de brigar com a vida, com os fatos. Algumas coisas podem ser mudadas. Outras, não. Uma pessoa que tem dois metros de altura não pode encolher e ficar com um metro e setenta. E vice-versa: uma que tem um metro e setenta não pode esticar para dois metros. O que resta, então? O que parece melhor? Passar a vida toda com raiva da altura que tem ou aceitar esta altura e viver com ela da melhor forma possível? A segunda alternativa me parece mais interessante e geradora de felicidade. Até mesmo porque poucas pessoas têm a vida exatamente do jeito que gostariam.

Após a aceitação dos fatos, o segundo passo é procurar novas soluções, novas maneiras de pensar, sentir e fazer. Se você fizer as coisas sempre do mesmo jeito, é bem provável que tenha sempre o mesmo resultado. Se mudar, provavelmente, terá um resultado diferente. Se quer mudar para melhor, então faça algo diferente neste sentido.

Infelizmente, a vida não se adapta às nossas vontades. Somos nós que temos que nos adaptar a ela. É por isso que, muitas vezes, precisamos mudar de acordo com o fluxo vital. Enquanto continuarmos jogando lixo nos rios, eles continuarão sujos e correremos o risco de ficarmos sem água limpa. A mudança de atitude perante a vida é o que gera a saída de uma crise, seja ela qual for. E é bom lembrar que após uma tempestade, sempre vem um dia de verão…

Valéria Centeville
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