Perder faz parte da vida

Autor Valéria Centeville – 

Conheço muitas pessoas cuja vida está paralisada por causa do medo de perder. Passam horas, dias e, às vezes, a vida inteira cultivando o medo de perder algo ou alguém e, quando perdem, gastam ainda mais tempo e energia pensando no que perderam. Normalmente, valorizam muito mais o que perdem do que o que ganham. É o famoso “apego”, que gera muito medo e raiva.

A pessoa que não sabe perder simplesmente não vive, ou melhor, vive muito mal. Isso porque perder faz parte da vida, ou seja, é impossível ganhar o tempo todo. E quem tem aversão às perdas passa o tempo todo tentando vigiar e controlar tudo e todos, ficando estressado, o que pode até chegar a uma síndrome do pânico.

Qual é, então, a solução? Primeiro, aceitar que perder é algo natural. Todos os dias perdemos fios de cabelo, perdemos um pouco da nossa juventude porque ficamos mais velhos, às vezes perdemos dinheiro fazendo uma compra por impulso, podemos perder o ônibus, o farol aberto, etc. Mas também ganhamos experiência de vida, novas oportunidades, nova alimentação, novo banho, novo dinheiro, etc.

Segundo, olhar para o que se ganha, agradecendo e valorizando o que se tem. Podemos valorizar nossa inteligência, nossa beleza, bondade, competência, saúde, as roupas que temos, a comida que comemos, o sol que nasce todos os dias e ilumina a Terra, a cama que temos para dormir, o ônibus que nos leva ao trabalho, as pernas que temos para chegarmos aonde desejarmos, os olhos que nos permitem ver as coisas lindas que existem no mundo.

Terceiro, perceber que para o novo nascer, o velho vai ter que morrer em muitas situações. Não é possível estar casado e solteiro ao mesmo tempo, nem morar na praia e na cidade simultaneamente. Escolhas envolvem perdas sim. Toda vez que você vai ao supermercado com dinheiro para comprar apenas um biscoito, você tem que escolher entre no mínimo uns 30 e só vai ter o escolhido naquele momento. Os outros 29 foram “perdidos” no momento da escolha, embora possam ser adquiridos no futuro.

Quem passa muito tempo pensando no que vai perder quando escolher, pode ficar estagnado, sem conseguir sair do lugar, ficar indeciso e também não conseguir ganhar. Seguindo o exemplo anterior, a pessoa ficaria parada diante da prateleira do supermercado sem conseguir comprar o biscoito por não conseguir decidir. Ou seja, na prática, ela perderia os 30 por não conseguir escolher apenas um.

Por outro lado, se escolhesse um e valorizasse sua escolha, ficaria bem feliz, com apenas um. E se não gostasse da sua escolha? Paciência. Poderia dar para alguém que gostasse. Escolher errado também é natural, faz parte da vida e do aprendizado. Qual seria a solução neste caso? Poderia ser focar a atenção para ganhar mais dinheiro e comprar um biscoito diferente na próxima vez, em vez de ficar pensando na escolha errada.

Ficar com medo ou com raiva não resolve nada. Então, por quê gastar energia com essas emoções negativas? O melhor me parece ser deixar que os nossos desejos nos motivem para alcançarmos novos objetivos, sejam eles biscoitos, um novo emprego ou o que quer que nossa alma queira.

Com o auxílio da Terapia Holística, a pessoa e descobre seu verdadeiro propósito de alma, ou seja, descobre para que reencarnou. Com isso, pode buscar a própria felicidade de uma maneira mais eficaz.

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Fazer o bem sempre faz bem!

Pode ser que alguém que você conhece esteja precisando.

Gratidão, paz e amor!

Valéria Centeville

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